Tem tanta gente talentosa por ai, não é mesmo? Vemos músicos, pintores, cantores, atores, escritores, executivos, donas de casa, todos admiráveis em seus papéis. Parece que foram feitos para o que fazem. Eles oferecem ao mundo o melhor que eles têm.
E, diante dessas pessoas tão promissoras, talentosas e elevadas, você se pergunta: o que de melhor eu tenho a oferecer? Qual o meu talento? No que eu sou bom e posso fazer a diferença?
Por vezes, se você ainda não descobriu as suas forças e aptidões, vai se questionar: será que eu tenho algo de valioso, realmente, para oferecer? E, em meio às comparações, você pode cair em uma espiral de abatimento do seu valor próprio.
Acontece que você não está fazendo as perguntas certas.
Você não precisa encontrar o seu dom, o seu melhor para oferecer ao mundo. Não seria mais fácil se você, talvez, oferecesse as suas fraquezas?
A princípio não faz sentido, né? Quem iria querer saber das suas fraquezas? Como isso poderia ser oferecido como algo bom a alguém?
Acontece que é justamente nas nossas fraquezas onde precisamos ser mais fortes.
Mas veja, ao reconhecer suas fraquezas, você se abre para o crescimento e a melhoria. Ao compartilhar suas lutas e dificuldades, você permite que os outros se identifiquem com você, criando uma conexão mais profunda e humana. Você se torna mais acessível, mais real. E isso, em si, é um presente inestimável para o mundo.
Em um mundo obcecado pela perfeição, pela exibição de talentos e sucessos, oferecer suas fraquezas é um ato de coragem. Mostra que você é humano, falível e, acima de tudo, verdadeiro. Pode não parecer convencional, mas é aí que reside o seu poder.
Então, ao invés de se comparar com os outros e se sentir diminuído por não atingir padrões inalcançáveis, celebre a sua humanidade. Abra-se sobre suas falhas, compartilhe suas histórias de lutas, e veja como isso ressoa com as pessoas ao seu redor. Você irá perceber que, ao fazer isso, não só você se fortalece, mas também encoraja os outros a aceitarem suas próprias imperfeições.
No fim das contas, o que você tem a oferecer ao mundo não é uma versão impecável de si mesmo, mas sim a sua autenticidade. Sua habilidade de ser vulnerável e real é o seu maior dom.
E, ao abraçar isso, você descobre que o que você oferece ao mundo não é apenas bom ou suficiente, mas único, e, portanto, extraordinário.
Comments